APRESENTAÇÃO DA ESCOLA
Histórico
da E.E. Alberto Torres
A Escola Estadual
Alberto Torres, localizada na Zona Oeste de São Paulo, ao lado do Instituto
Butantã. Dr. Vital Brasil, fundador do daquele Instituto, em março de 1932,
doou a sua própria residência onde a escola surgiu como Grupo Escolar. A partir
do decreto Nº 6.225/33 e com o forte empenho do professor Sud Mennucci,
concretizou-se a função pedagógica dessa instituição. Nascia a primeira escola
rural do Estado de São Paulo: “Grupo Escolar Rural do Butantã”. Com o sucesso
na sociedade paulistana, a escola cresceu e foi preciso mudar de prédio e de
local. Em 1952, com terras doadas pelo Instituto Butantã, ficou pronta a nova
sede, passando a se chamar Grupo Escolar Rural Alberto Torres. Nesse novo
endereço houve uma considerável ampliação das salas de aula e aumento do
período de atendimento. Segundo o jornal “Rumo ao Campo” de dezembro de 1952, o
Grupo Escolar Rural Alberto Torres passou a ter dois períodos com 996 crianças
distribuídas em 24 classes, desenvolvendo dois programas de ensino:
“O primário fundamental voltado à alfabetização e o ensino propriamente dito, ensino rural. Com atividades práticas de criação e culturas, galinocultura, sericultura, apicultura, cunicultura, piscicultura, de horticultura e fruticultura, culturas diversas, jardinagem, agricultura rural e higiene rural”.
“O primário fundamental voltado à alfabetização e o ensino propriamente dito, ensino rural. Com atividades práticas de criação e culturas, galinocultura, sericultura, apicultura, cunicultura, piscicultura, de horticultura e fruticultura, culturas diversas, jardinagem, agricultura rural e higiene rural”.
A construção do Prédio
é de 1961 tendo sofrido alterações e adequações dos espaços conforme
necessidade de atendimento a população, embora mantenha sua construção
original.
Atualmente a Escola
Estadual Alberto Torres, está no Projeto de Ensino Integral, atendendo o
segmento de Ensino Médio, além da Base Nacional Comum, tem a Parte
Diversificada que tem como eixo central o projeto de vida de nossos educandos.
PATRONO DA ESCOLA
Alberto Torres nasceu em 26
de novembro de 1865, em Porto de Caixas, município de São João de Itaboraí,
província do Rio de Janeiro.
Participou das campanhas
abolicionistas e republicanas por meio dos clubes republicanos e dos seus
órgãos de divulgação 1898 das suas ideias. Foi nesta circunstância que Alberto
Torres iniciou a sua atividade jornalística, escrevendo artigos para os jornais
Caiçara, A Ideia, O Constitucional e A República, e sendo iniciado na análise
dos problemas nacionais. Concluiu o curso de Direito no Recife em 1885. Fundou
o Clube Republicano de Niterói e o jornal de divulgação das ideias republicanas
O Povo em 1889. Em dezembro de 1889, Alberto Torres foi nomeado advogado
auxiliar da Intendência Municipal do Distrito Federal. Em janeiro de 1892, foi
eleito deputado para a segunda Assembleia Constituinte do Rio de Janeiro, sendo
membro da comissão elaboradora da constituição. Em agosto de 1896, foi nomeado
ministro da Justiça e Negócios Interiores para o governo de Prudente de Morais.
Todavia, após Alberto Torres ter ocupado o cargo, o presidente Prudente de
Morais adoeceu e pediu licença, assumindo a presidência da República o
vice-presidente Manuel Vitorino. Por causa de eleições na cidade de Campos e do
comportamento dúplice de Manuel Vitorino diante da questão, num quadro político
de disputa política entre Francisco Portela, Tomás Porciúncula e Nilo Peçanha,
Alberto Torres renunciou ao cargo de ministro. Chegou à chefia do Estado do Rio
de Janeiro para um mandato que durou de 31 de dezembro de 1897 à igual data do
ano de 1900, enfrentando vários problemas como as dificuldades financeiras que
se agravaram com a crise do café, a duplicidade de Câmaras Municipais na cidade
de Campos e as disputas pela liderança do Estado como os chefes do Partido
Republicano.
Apesar das
dificuldades, Alberto Torres tomou medidas importantes durante o seu governo,
muitas das quais seriam incluídas em suas obras como ideias para a solução dos
problemas nacionais, como por exemplo, a difusão da instrução primária, normal
e secundária com a reorganização do aparelho escolar, a criação de escolas e o
estímulo à iniciativa privada no setor da educação, o desenvolvimento da
agricultura por meio do estímulo à cultura intensiva e racional pelos modernos
processos científicos e do estabelecimento do cooperativismo entre os
produtores e de entrepostos para o café, o saneamento da Baixada Fluminense, e
a criação de uma colônia totalmente nacional. Em 1901, Alberto Torres foi
empossado como ministro do Supremo Tribunal Federal, vindo a se aposentar
precocemente em 1909 por motivo de saúde. Em 1909 e em 1913, publicou dois
livros que revelam as suas preocupações com a ordem mundial e a paz, que são
Vers la paix e Le problème mondial. Em 1914, lançou as suas duas principais obras,
O problema nacional brasileiro e A organização nacional. 1900, além disso,
Alberto Torres também publicou um livreto em 1915 intitulado As fontes de vida
no Brasil, no qual retoma uma temática já presente nos dois livros anteriores.
Falece em 29 de março de 1917, vítima de um câncer.
LOCALIZAÇÃO
A Escola Estadual
Alberto Torres, está localizada na Região Oeste de São Paulo, na Avenida Doutor
Vital Brasil, n° 1260, ao lado do Instituto Butantã e da Universidade de São
Paulo. Sua Inauguração em 03 de março de 1932 se deu pelo então Diretor de
Ensino Sud Mennucci.
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