terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR


APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

      Histórico da E.E. Alberto Torres

A Escola Estadual Alberto Torres, localizada na Zona Oeste de São Paulo, ao lado do Instituto Butantã. Dr. Vital Brasil, fundador do daquele Instituto, em março de 1932, doou a sua própria residência onde a escola surgiu como Grupo Escolar. A partir do decreto Nº 6.225/33 e com o forte empenho do professor Sud Mennucci, concretizou-se a função pedagógica dessa instituição. Nascia a primeira escola rural do Estado de São Paulo: “Grupo Escolar Rural do Butantã”. Com o sucesso na sociedade paulistana, a escola cresceu e foi preciso mudar de prédio e de local. Em 1952, com terras doadas pelo Instituto Butantã, ficou pronta a nova sede, passando a se chamar Grupo Escolar Rural Alberto Torres. Nesse novo endereço houve uma considerável ampliação das salas de aula e aumento do período de atendimento. Segundo o jornal “Rumo ao Campo” de dezembro de 1952, o Grupo Escolar Rural Alberto Torres passou a ter dois períodos com 996 crianças distribuídas em 24 classes, desenvolvendo dois programas de ensino:
“O primário fundamental voltado à alfabetização e o ensino propriamente dito, ensino rural. Com atividades práticas de criação e culturas, galinocultura, sericultura, apicultura, cunicultura, piscicultura, de horticultura e fruticultura, culturas diversas, jardinagem, agricultura rural e higiene rural”.
A construção do Prédio é de 1961 tendo sofrido alterações e adequações dos espaços conforme necessidade de atendimento a população, embora mantenha sua construção original.

Atualmente a Escola Estadual Alberto Torres, está no Projeto de Ensino Integral, atendendo o segmento de Ensino Médio, além da Base Nacional Comum, tem a Parte Diversificada que tem como eixo central o projeto de vida de nossos educandos.
                                        
PATRONO DA ESCOLA
               

                       
Alberto Torres nasceu em 26 de novembro de 1865, em Porto de Caixas, município de São João de Itaboraí, província do Rio de Janeiro.
Participou das campanhas abolicionistas e republicanas por meio dos clubes republicanos e dos seus órgãos de divulgação 1898 das suas ideias. Foi nesta circunstância que Alberto Torres iniciou a sua atividade jornalística, escrevendo artigos para os jornais Caiçara, A Ideia, O Constitucional e A República, e sendo iniciado na análise dos problemas nacionais. Concluiu o curso de Direito no Recife em 1885. Fundou o Clube Republicano de Niterói e o jornal de divulgação das ideias republicanas O Povo em 1889. Em dezembro de 1889, Alberto Torres foi nomeado advogado auxiliar da Intendência Municipal do Distrito Federal. Em janeiro de 1892, foi eleito deputado para a segunda Assembleia Constituinte do Rio de Janeiro, sendo membro da comissão elaboradora da constituição. Em agosto de 1896, foi nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores para o governo de Prudente de Morais. Todavia, após Alberto Torres ter ocupado o cargo, o presidente Prudente de Morais adoeceu e pediu licença, assumindo a presidência da República o vice-presidente Manuel Vitorino. Por causa de eleições na cidade de Campos e do comportamento dúplice de Manuel Vitorino diante da questão, num quadro político de disputa política entre Francisco Portela, Tomás Porciúncula e Nilo Peçanha, Alberto Torres renunciou ao cargo de ministro. Chegou à chefia do Estado do Rio de Janeiro para um mandato que durou de 31 de dezembro de 1897 à igual data do ano de 1900, enfrentando vários problemas como as dificuldades financeiras que se agravaram com a crise do café, a duplicidade de Câmaras Municipais na cidade de Campos e as disputas pela liderança do Estado como os chefes do Partido Republicano.
Apesar das dificuldades, Alberto Torres tomou medidas importantes durante o seu governo, muitas das quais seriam incluídas em suas obras como ideias para a solução dos problemas nacionais, como por exemplo, a difusão da instrução primária, normal e secundária com a reorganização do aparelho escolar, a criação de escolas e o estímulo à iniciativa privada no setor da educação, o desenvolvimento da agricultura por meio do estímulo à cultura intensiva e racional pelos modernos processos científicos e do estabelecimento do cooperativismo entre os produtores e de entrepostos para o café, o saneamento da Baixada Fluminense, e a criação de uma colônia totalmente nacional. Em 1901, Alberto Torres foi empossado como ministro do Supremo Tribunal Federal, vindo a se aposentar precocemente em 1909 por motivo de saúde. Em 1909 e em 1913, publicou dois livros que revelam as suas preocupações com a ordem mundial e a paz, que são Vers la paix e Le problème mondial. Em 1914, lançou as suas duas principais obras, O problema nacional brasileiro e A organização nacional. 1900, além disso, Alberto Torres também publicou um livreto em 1915 intitulado As fontes de vida no Brasil, no qual retoma uma temática já presente nos dois livros anteriores. Falece em 29 de março de 1917, vítima de um câncer.
LOCALIZAÇÃO

A Escola Estadual Alberto Torres, está localizada na Região Oeste de São Paulo, na Avenida Doutor Vital Brasil, n° 1260, ao lado do Instituto Butantã e da Universidade de São Paulo. Sua Inauguração em 03 de março de 1932 se deu pelo então Diretor de Ensino Sud Mennucci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário